DOCUMENTAÇÃO MÍNIMA PARA EXAMES
Hipocôndrio Direito
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Fígado: 4 imagens (incluindo lobo direito, lobo esquerdo, tronco da veia porta e veias hepáticas).
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Vesícula biliar e pâncreas: 2 imagens em planos ortogonais.
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A documentação deve conter as medidas do eixo longitudinal do lobo direito e esquerdo do fígado e a medida do calibre da veia porta no porta hepatis.
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Para exames com achados patológicos, além da documentação mínima exigida, realizar ao menos duas imagens em planos ortogonais de cada alteração, com as respectivas medidas.
Abdome Superior
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Fígado: 4 imagens (incluindo lobo direito, lobo esquerdo, tronco da veia porta e veias hepáticas).
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Vesícula biliar, pâncreas e baço: 2 imagens em planos ortogonais.
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A documentação deve conter as medidas do eixo longitudinal do lobo direito e esquerdo do fígado; medida do calibre da veia porta no porta hepatis e medidas do baço para o cálculo do índice esplênico ultrassonográfico.
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Para exames com achados patológicos, além da documentação mínima exigida, realizar ao menos duas imagens em planos ortogonais de cada alteração, com as respectivas medidas.
Abdome Total
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Fígado: 4 imagens (incluindo lobo direito, lobo esquerdo, tronco da veia porta e veias hepáticas).
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Vesícula biliar, pâncreas, rins, baço e bexiga: 2 imagens em planos ortogonais.
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Aorta abdominal: corte longitudinal.
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A documentação deve conter as medidas do eixo longitudinal do lobo direito e esquerdo do fígado; medida do calibre da veia porta no porta hepatis, medidas do baço para o cálculo do índice esplênico ultrassonográfico, medida do diâmetro bipolar de cada rim e medida da espessura do parênquima renal no terço médio ou superior de cada rim.
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Para exames com achados patológicos, além da documentação mínima exigida, realizar ao menos duas imagens em planos ortogonais de cada alteração, com as respectivas medidas.
Aparelho Urinário (Rins e Vias Urinárias)
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Rins e bexiga: 2 imagens em planos ortogonais.
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A documentação deve conter a medida do diâmetro bipolar de cada rim e medida da espessura do parênquima renal no terço médio ou superior de cada rim.
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Para exames com achados patológicos, além da documentação mínima exigida, realizar ao menos duas imagens em planos ortogonais de cada alteração, com as respectivas medidas.
Próstata
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Bexiga e próstata: 2 imagens em planos ortogonais.
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Vesículas seminais: 1 imagem no plano transversal.
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A documentação deve conter a medida dos diâmetros longitudinal, transverso e ântero-posterior da próstata para cálculo do volume.
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Para exames com achados patológicos, além da documentação mínima exigida, realizar ao menos duas imagens em planos ortogonais de cada alteração, com as respectivas medidas.
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Pelve Feminina (Exame Supra-Púbico)
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Bexiga, útero, ovário direito e ovário esquerdo: 2 imagens em planos ortogonais.
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Eco endometrial: 1 imagem no plano longitudinal.
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A documentação deve conter a medida dos diâmetros longitudinal, transverso e ântero-posterior do útero e de cada ovário para cálculo do volume; além da medida da espessura do eco endometrial.
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Para exames com achados patológicos, além da documentação mínima exigida, realizar ao menos duas imagens em planos ortogonais de cada alteração, com as respectivas medidas.
Pelve Feminina (Exame Transvaginal)
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Útero, ovário direito e ovário esquerdo: 2 imagens em planos ortogonais.
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Eco endometrial: 1 imagem no plano longitudinal.
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A documentação deve conter a medida dos diâmetros longitudinal, transverso e ântero-posterior do útero e de cada ovário para cálculo do volume; além da medida da espessura do eco endometrial.
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Para exames com achados patológicos, além da documentação mínima exigida, realizar ao menos duas imagens em planos ortogonais de cada alteração, com as respectivas medidas.
Tireoide
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Lobo direito, lobo esquerdo e istmo: 2 imagens em planos ortogonais.
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A documentação deve conter a medida dos diâmetros longitudinal, transverso e ântero-posterior de cada lobo e do istmo para cálculo do volume.
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Para exames com achados patológicos, além da documentação mínima exigida, realizar ao menos duas imagens em planos ortogonais de cada alteração, com as respectivas medidas.
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Mamas
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Região axilar, região retropapilar e cada quadrante: 1 imagem. Total de 6 imagens por mama. 12 imagens no total.em planos ortogonais.
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Para o exame normal não há medidas a serem realizadas.
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Para exames com achados patológicos, além da documentação mínima exigida, realizar ao menos duas imagens em planos ortogonais de cada alteração, com as respectivas medidas.
Doppler das Carótidas e Artérias Vertebrais
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Carótida comum direita e esquerda: 1 imagem com corte longitudinal com a medida do complexo médio-intimal; 1 imagem com mapeamento por Doppler colorido; e 1 imagem com Doppler espectral.
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Bulbo carotídeo ou bifurcação: 1 imagem modo B e 1 imagem com Power Doppler.
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Carótida interna e carótida externa direita e esquerda: 1 imagem com Doppler espectral.
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A documentação deve conter a medida da velocidade de pico sistólico das artérias carótidas comuns; velocidade de pico sistólico e velocidade diastólica final das artérias carótidas internas.
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Para exames com achados patológicos, além da documentação mínima exigida, realizar ao menos duas imagens em planos ortogonais de cada alteração, com as respectivas medidas.
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O ângulo Doppler deve ser corrigido e menor ou igual a 60º sempre que houver medida de velocidades de fluxo.
Doppler das Artérias dos Membros Inferiores
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Uma Imagem longitudinal, modo B da bifurcação das artérias femorais e da artéria poplítea
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Uma Imagem longitudinal, modo Color ou Power Doppler da bifurcação das artérias femorais e da artéria poplítea
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Uma imagem com Doppler espectral e medida da velocidade de pico sistólico das artérias femoral comum, femoral superficial, femoral profunda, poplítea, fibular, tibial anterior e tibial posterior.
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O ângulo Doppler deve ser corrigido e menor ou igual a 60º sempre que houver medida de velocidades de fluxo.
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Para exames com achados patológicos, além da documentação mínima exigida, realizar ao menos duas imagens em planos ortogonais de cada alteração, com as respectivas medidas.
Doppler das Artérias dos Membros Superiores
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Uma imagem com Doppler espectral e medida da velocidade de pico sistólico das artérias subclávia, axilar, braquial, radial e ulnar.
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Realizar manobras para pesquisa da "Síndrome do Desfiladeiro" e registrar as velocidades de pico sistólico durante as manobras.
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O ângulo Doppler deve ser corrigido e menor ou igual a 60º sempre que houver medida de velocidades de fluxo.
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Para exames com achados patológicos, além da documentação mínima exigida, realizar ao menos duas imagens em planos ortogonais de cada alteração, com as respectivas medidas.
Doppler das Veias dos Membros Inferiores - Sistema Venoso Profundo
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Uma Imagem longitudinal, modo Color da desembocadura da veia safena magna
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Uma Imagem longitudinal, modo Color da bifurcação das veias femorais
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Uma imagem com Doppler espectral registrando o padrão de fluxo na veia femoral comum
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Uma imagem com Doppler espectral registrando o padrão de fluxo com manobra de Valsalva na veia femoral (superficial)
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Uma Imagem longitudinal, modo Color da veia poplítea
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Uma imagem com Doppler espectral registrando o padrão de fluxo com manobras de compressão distal na veia poplítea
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Uma imagem contendo as duas veias tibiais anteriores mapeadas com Doppler colorido
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Uma imagem contendo as duas veias tibiais posteriores mapeadas com Doppler colorido
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Uma imagem contendo as duas veias fibulares mapeadas com Doppler colorido
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Pesquisa de refluxo deve ser feita preferencialmente em ortostase.
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Realizar manobras de compressão para pesquisa de trombose venosa.
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Para exames com achados patológicos, além da documentação mínima exigida, realizar imagens específicas (p. ex. refluxo com mapeamento colorido e varredura espectral; corte transversal com e sem compressão para veias contendo trombos; mapeamento colorido para veias contendo trombos e recanalização parcial).
Doppler das Veias dos Membros Inferiores - Sistema Venoso Superficial
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Realizar sempre o exame do sistema venoso profundo, sempre registrando a respectiva documentação fotográfica antes do mapeamento do sistema superficial
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Uma imagem modo B com corte transversal da safena magna com medida de calibre: na junção safeno-femoral; no terço distal da coxa; no terço distal da perna
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Uma imagem modo B com corte transversal da safena parva com medida de calibre no terço proximal da perna
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Uma imagem com mapeamento colorido, corte longitudinal, da safena parva
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Uma imagem com mapeamento colorido, corte longitudinal, da safena magna
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Uma imagem com Doppler espectral durante manobras de compressão distal na safena magna
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A pesquisa de refluxo deve ser realizada em ortostase.
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Veias com refluxo devem ser documentadas no modo Color e espectral, evidenciando refluxo superior a 500 ms.
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Veias perfurantes dilatadas e insuficientes devem ser documentadas no modo B e Color
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Os sítios de origem e drenagem do refluxo venoso devem ser cuidadosamente anotados.
Doppler das Veias dos Membros Superiores
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Veia subclávia, axilar, braquiais, radiais, ulnares, cefálica e basílica 1 Imagem longitudinal, modo Color
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Uma imagem com Doppler espectral registrando o padrão de fluxo na veia subclávia e axilar
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Para avaliação pré-operatória de fístula-AV para hemodiálise, realizar adicionalmente: 1 imagem modo B com corte transversal com medida de calibre na veia cefálica nos terços proximal, médio e distal do braço; e terços proximal, médio e distal do antebraço.
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Uma imagem modo B com corte transversal com medida de calibre na veia basílica no terço distal do braço; e terços proximal, médio e distal do antebraço.
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Uma imagem modo B com corte transversal com medida de calibre na veia cefálica: no terço proximal, médio e distal do braço; terço proximal, médio e distal do antebraço
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Uma imagem modo B com corte transversal com medida de calibre da artéria braquial no terço distal do braço.
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Uma imagem modo B com corte transversal com medida de calibre das artérias radial e ulnar no terço distal do antebraço.
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Realizar manobras de compressão para pesquisa de trombose venosa.
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Para exames com achados patológicos, além da documentação mínima exigida, realizar imagens específicas (p. ex. corte transversal com e sem compressão para veias contendo trombos; mapeamento colorido para veias contendo trombos e recanalização parcial).
Doppler das Artérias Renais
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Rim direito e esquerdo: 2 imagens em planos ortogonais.
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Aorta abdominal: 1 imagem em corte longitudinal, modo B; 1 imagem longitudinal com mapeamento colorido; 1 imagem com mapeamento espectral e medida da velocidade de pico sistólico com o cursor posicionado próximo à emergência das artérias renais.
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Emergência da artéria renal direita e esquerda: 1 imagem do corte transversal com mapeamento colorido; 1 imagem com Doppler espectral registrando as velocidades de pico sistólico e velocidade diastólica final.
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Mapeamento colorido ou com Power Doppler de cada rim no plano longitudinal.
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Avaliação espectral com medidas do tempo e/ou índice de aceleração, velocidade de pico sistólico e IR de artéria segmentar no terço superior, médio e inferior de cada rim.
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A documentação deve conter também a medida do diâmetro bipolar de cada rim e medida da espessura do parênquima renal no terço médio ou superior de cada rim.
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Para exames com achados patológicos, além da documentação mínima exigida, realizar ao menos duas imagens em planos ortogonais de cada alteração, com as respectivas medidas.
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É obrigatório corrigir o ângulo, que deve ser menor ou igual a 60º para as medidas de velocidade de fluxo.
Demais Exames
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Documentar cada exame com ao menos 6 imagens ilustrativas da anatomia e/ou características do tecido, estrutura, órgão ou região analisada.
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Para exames com achados patológicos, realizar também ao menos duas imagens em planos ortogonais de cada alteração, com as respectivas medidas.
